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PÓS-IMPRESSIONISMO

A expressão Pós-Impressionismo foi usada para designar a pintura que se desenvolveu de 1886, a partir da última exposição impressionista, até o surgimento do Cubismo, com Pablo Picasso e Georges Braque. Ela abrange pintores de tendências bem diversas, como Gauguin, Cézanne, Van Gogh e Seurat. Além desses artistas Toulouse Lautrec, que documentou a vida parisiense do fim do século XIX. Para eles, o Impressionismo era superficial e retratava apenas cenas passageiras, sem dar muita importância nem aos sentimentos, nem aos acontecimentos políticos e sociais. Outros ainda sentiam-se insatisfeitos e limitados com a técnica impressionista.

                                 De onde viemos? O que somos? Para onde vamos? (1887), de Gauguin
Paul Gauguin (1848-1903) por volta de 1884 seus quadros superavam a tendência impressionista: a tinta começa a ser usada pura, em áreas de cor bem definidas, os objetos passam a ser coloridos de modo arbitrário e a representação deixa de ser tridimensional. Mas em 1888 as características de sua pintura acentuam-se bastante, principalmente na obra “Jacó e o Anjo”. Agora ao contrário da pintura impressionista, os campos de cor são bem definidos e limitados por linhas de contorno visíveis, as formas das pessoas e dos objetos são planas e as sombras desaparecem.

                                                 “O Castelo de Médan”, Cézanne
Paul Cézanne (1839-1906) não se preocupou em registrar o aspecto passageiro de um momento provocado pela constante mudança da luz solar, o que Cézanne buscava era o permanente, a estrutura íntima da natureza. Essa mudança radical de concepção já é evidente em sua tela “O Castelo de Médan”. O rompimento com o grupo impressionista é inevitável, pois a tendência de Cézanne em converter os elementos naturais em figuras geométricas - como cilindros, cones e esferas - acentua-se cada vez mais. Olhando a pintura de Cézanne, é fácil compreender a enorme influência que ele exerceu sobre os artistas que nas primeiras décadas do século XX criaram a arte denominada Moderna.

                                                Jane Avril Dançando, Toulousse-Lautrec
Henri de Toulouse-Lautrec (1864-1901) morreu com apenas 37 anos. A vida urbana e agitada de Paris que Toulouse-Lautrec registrou de forma inconfundível em suas telas.Interessavam a ele, os artistas de circo, as dançarinas, os freqüentadores dos bares e cabarés, as prostitutas e as pessoas anônimas. Obras conhecidas: “Circo Fernando: a Amazona, Jane Avril Dançando a Mélinite, O Moulin Rouge  e No Salão da Rue des Moulins.”

                                                        O Semeador, de Van Gogh
Vincent Van Gogh(1853-1890) percorreu uma trajetória difícil. Nascido na Holanda, foi contemporâneo de muitos pintores e até se aproximou de alguns deles, como Toulouse-Lautrec e Gauguin, mas na verdade foi uma pessoa solitária. Sua pintura estava então ligada à tradição holandesa do claro-escuro e à preocupação com os problemas sociais, As cores que usava eram sombrias e seus personagens melancólicos, como por exemplo na tela “O s Comedores de Batata”. Em 1881 voltou para a Holanda, mas em 1886 seguiu para Paris, onde teve início uma nova fase. Ligou-se ao movimento impressionista, mas logo o abandonou, pois procurava um novo caminho para sua arte. Em 1888 passou a pintar ao ar livre. Considerado um dos maiores pintores de todos os tempos, foi marginalizado pela sociedade durante sua vida. "Falhou" em todos os aspectos considerados importantes para a sociedade de sua época: não constituiu família, não conseguia custear a sua própria subsistência, sucumbiu a uma doença mental.Tinha personalidade intrigante. Oscilava entre a alegria e a tristeza, a esperança e o desespero, o amor e o ódio. Vivia uma dualidade emocional. Pintar passou a ser seu refúgio. Utilizava cores fortes para expressar seus sentimentos. Van Gogh dizia: "Pinto o que sinto e não apenas o que vejo". Sua influência no Expressionismo, no Fovismo e no Abstracionismo foi notória. Suas influências podem ser reconhecidas em variadas frentes da arte do século 20. O artista foi pioneiro ao relacionar tendências impressionistas com as aspirações modernistas.

Georges Seurat (1859-1891)


"Um Domingo de Verão na Grande Jatte" (1884-1886), de Seurat

Ao observarmos a copa das árvores e o gramado na obra "Um Domingo de Verão na Grande Jatte" (1884-1886), de Seurat, nesses elementos a técnica utilizada pelo artista para pintar o quadro foi o Pontilhismo. Ao utilizar cores puras (em vez de misturá-las), aplicou-as diretamente na tela, ele resolveu agrupar as pinceladas em formas de pontos. A técnica pontilhista também foi muito utilizada pelo pintor francês Paul Signac.    http://artemoderna.tumblr.com/post/632592282/pos-impressionismo

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